Descrição
Neste singelo livro partilho minhas escrevivências, feliz expressão da mulher sábia Conceição Evaristo, na esperança de que ressoem na alma daqueles em cujas mãos caírem. Nele há alguns pequenos poemas-surpresa, cujos títulos não constam do índice, porque a vida vive nos surpreendendo. Não possuem título também em razão dos poemas não o haverem pedido, pedido este que a mim coube respeitar.
Os poemas deste livro consistem em instantâneos da minha alma que se estendem por um período relativamente longo de escrita informal, para mim mesmo, em um mundo rígido de silenciamentos. Partilho-os, na esperança que ressoem em outras existências e a elas tragam algo de bom. Talvez consolo, talvez o sentimento de não estar só porque ninguém está realmente só. Há um universo inteiro que nos une, apesar de nossas diferenças.
Ofereço a você, leitor, este presente. Esteja avisado: uma vez escritos e partilhados, estes fragmentos da minha alma não mais pertencem somente a mim. Pertencem a você também.
Faça deles sábio uso. Ou se deixe levar.
Nota do Editor.
Max Estreia sua primeira obra, uma coletânea de poemas marcados pela força, pela luta e pela conquista pacificadora de nós mesmos. Um convite à reconciliação, que reconhece a dor e as feridas. Não as esconde, mas as escancara. Talvez assim, às claras, pode-se curá-las ou, pelo menos, deixar que o tempo as cicatrize, sem pressa. Traz uma expressão de paixão e calor do encontro amoroso com uma descrição que só a poesia pode alcançar. Também há revolta e indignação, pela igualdade, pela ruptura do poder e do controle.
A obra é linda e singular, ora leve, ora contundente, que reflete exatamente o que diz o subtítulo. Destaco os textos “Redenção Evlyn Roe”, uma poesia de desagravo à sofrida personagem de Bertold Brecht, e “Fluidez”, que conversa com a obra Frankenstein de Mary Shelley.
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